Este programa é destinado ao maior artista da música popular brasileira, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
J. Couto dá uma prévia sobre o artista.
TEMA - BAIÃO
Luiz Gonzaga
Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido como Rei do Baião. Foi um importante compositor e cantor popular brasileiro. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira.
Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra.
O Sertão Nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Adimirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Giberto Gil. Raul Seixas, Caentano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião (1946), "Asa Branca" (1947), "Sirido" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).
Apresentação: J. Couto Filmagem: Andreia Rodrigues Edição: J. Couto
J. Couto Neto Produções
Apoio: Gretsch Drums, Sonotec Brasil e Made in Brazil Music Megastore
Quase todos os RITMOS LATINOS, com exceção da salsa e do tango, nasceram da mistura de danças e ritmos herdados da Europa e da África. Essa história começou na França de Luís XIV (1643-1715). Dos animados bailes promovidos por ele no Palácio de Versalhes, a contradança francesa - uma espécie de quadrilha que divertia os nobres da época - foi importada pela corte espanhola e depois rumou para colônias no Caribe, como Cuba, Haiti e República Dominicana. A outra grande influência na criação dos ritmos caribenhos veio dos escravos que os colonizadores traziam da África para a América. Das tribos africanas, dois grandes grupos étnicos foram especialmente explorados como mão-de-obra: os bantos e os iorubás, que habitavam regiões onde ficam hoje Nigéria e Camarões. Além da força de trabalho, os primeiros africanos que chegaram ao Caribe trouxeram seus tambores e danças religiosas.No século XVIII, escravos da região começaram a unir essas várias heranças culturais, criando a contradanza criolla, que misturava a contradança européia com instrumentos musicais e expressão corporal de origem africana. A partir de meados do século XIX, uma das colônias que se destacaram pela riqueza dos novos ritmos produzidos foi Cuba, que logo se tornaria a principal exportadora de sons e danças caribenhas. Isso porque, além da variedade rítmica ali desenvolvida, o país também atraiu um grande número de turistas dos Estados Unidos até a primeira metade do século XX. "A cultura popular cubana foi muito divulgada com a ajuda do cinema e dos americanos antes da revolução que levou Fidel Castro ao poder em 1959. E, depois disso, passou a ser muito pesquisada", diz a percussionista Glória Cunha, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A partir daí, rumba, chá-chá-chá, merengue e muitos outros estilos latinos se espalharam, elevando a temperatura dos salões no mundo inteiro.